Paraúna.


Fomos em um grupo de 7 pessoas em uma expedição à chapada que existe na cidade de Paraúna, em Goiás, com os seguintes objetivos:
–desenvolvermos nossas consciências.
–ativarmos aquele ponto de energia, conectado à uma rede planetária.
–conhecermos as ruinas de uma muito antiga civilização que já esteve naquele local(como dito pelos guias, embora não reconhecida oficialmente).
Bom, posso garantir que passamos todos por experiências muito intensas e interessantes. As difíceis caminhadas, os guias comunicando-se através do Maurício, as (supostas?) ruínas, alguns acontecimentos fora do comum e mesmo a rusticidade do lugar contribuíram para criar uma atmosfera bastante mágica que de uma maneira ou de outra fomos todos atingidos. Fomos bastante trabalhados, inclusive através de tensões psicológicas e influencias sutis que muitas vezes acompanham um grupo como o nosso.
Foram dias de muitas experiências e sensações e vou trazer aqui meu testemunho daquilo que foi mais significativo para mim.
No primeiro dia subimos uma montanha e encontramos no topo uma espécie de torre. Foi uma experiência muito boa. Em um riachinho tive um encontro de alma com um peixinho minúsculo em um córrego muito pequeno, onde me sentei. Ele ficou olhando para mim e eu para ele. Aparentemente uma coisa sem importância, mas a troca de olhar do meio de um lugar totalmente isolado pareceu um encontro preparado por Deus.
O guardião de um lugar chamado poço manifestou-se através do Maurício e parecia bem atrapalhado. Várias almas, de alguma forma relacionada com nosso passado estariam presas neste lugar e foram , segundo o que nos foi revelado, liberadas pelo nosso trabalho.
Dois fenômenos interessantes aconteceram por decorrência deste guardião, Lodash: no primeiro dia expeliu uma pedra bastante razoável pela boca do Maurício e no segundo, em uma gruta, uma boa quantidade de lama, parecendo significar uma purificação e liberação, pelo que fomos muito agradecidos.
No quarto dia fomos à uma gruta de acesso bem difícil, onde a energia seria ativada através de alguns mantras e colocação de um cristal específico. O Maurício subiu à uma gruta em um lugar onde não alcançamos, eu e uma outra pessoa e ficamos em uma plataforma cerca de 5 metros abaixo, onde ele iria col0car o cristal que seria o responsável pela ativação de um portal. Ouvimos um som que parecia vir da montanha, contínuo e depois intermitente, lembrando uma mistura de Om, bem grave, batidas de tambor, o motor de um navio e um coração, tudo junto. Pedras, e depois uma chuva de pedregulhos foram expelidos através da gruta, parecendo um filme de Indiana Jones.
Não posso deixar de lembrar um casal. Leo e Preta, habitantes no local, que conhecemos e são seres profundamente amorosos.
Na chegada e na saída fomos abençoados por um arco-íris quando passamos por Prata, um lugar ligado à energia da Deusa.
E assim foi.
Betôh, março de 2000.

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