Pontes ou muros?
Em uma adaptação livre de um provérbio chinês, fala-se que o caminho mais nobre é através da meditação, o mais fácil é através do bom entendimento em relação aos exemplos de quem já passou por estes passos, e o mais difícil é através da experiência. No final, todos aprendem(para mim isto só é verdadeiro se considerarmos diversas vidas)
Sei que em nosso plano não existem bem ou mal absolutos, mas poderemos , de uma forma rudimentar, perceber aqueles que vivem no medo e controle, procurando construir muros de proteção, achando que cada um tem que cuidar da sua vida e apenas isto. Outros estão mais abertos ao caminho do amor, sabendo que tem uma responsabilidade compartilhada com o que acontece com o planeta e com os outros, dentro é claro de certos limites.
Ampliando para a esfera de nação, me parece claro que o caminho do Trump é de um nacionalismo exagerado, onde os responsáveis pelos problemas são sempre os outros; xenofóbico e fortemente reativo a tudo que parece uma ameaça. Além disto, totalmente míope para questões ambientais.
Em um pequeno livro baseado em entrevistas a Chico Xavier, “Não será em 2012” o autor coloca que um sobretempo foi dado à humanidade para tentar resgatar seu karma e muitos efeitos dramáticos foram adiados. Teríamos a nossa frente dois caminhos, neste período de transição ,para a nova era que será regida pela compaixão, cooperação e não pelo medo: um caminho relativamente suave e outro bastante dramático, e a condição é que não exista nenhuma bomba atômica lançada de nação contra nação até 2019.Se acontecer esta bomba, com bastante rapidez passaremos a ter um bom entendimento do que é força da natureza. De certa maneira, uma preocupação intensa com a natureza pode ajudar a unir os povos e não a afastá-los.
Uma mestra disse que temos 3 missões: a primeira é com nossa vida pessoal, a segunda com nossos próximos e a terceira, que ficou em aberto, provavelmente será com nosso planeta. Um bom tema para reflexão.
Betôh, novembro de 2016