É fácil encontrar pessoas que dizem que amam a humanidade. E o mais interessante: Elas nunca amaram um único ser humano. Não são capazes sequer de dar um bom dia para quem passa a sua frente pela manhã. Como podemos amar a humanidade? A humanidade é uma abstração. Esses são truques da mente…
⠀
Sempre que você encontrar alguém você encontrará um ser humano. A humanidade não existe em lugar algum. Há apenas seres humanos e seres humanos. A humanidade só existe na mente dos filósofos. Mas amar a humanidade é uma ideia muito ardilosa. Você pode matar seres humanos em nome da humanidade. É o que diz Hitler, Stalin e todos os políticos do mundo. Então, perceba: A humanidade não existe. Da mesma forma, a floresta não existe. O que existe é a árvore. Árvores, árvores e mais árvores…
⠀
Se você começar a procurar a floresta e ignorar as árvores, nunca encontrará a floresta. Talvez seja por isso que tantas pessoas procuram por Deus e nunca encontram – elas estão procurando por uma abstração. E as pessoas continuam perguntando: “Onde está Deus?” No meio da floresta, elas perguntam: “Onde está a floresta?” Mas a floresta está no carvalho, no cedro, no pinheiro. A floresta se manifesta de mil e uma formas.
⠀
Então ame o real, o concreto, e você poderá ver o mal que as pessoas têm feito em nome de abstrações. Cristãos lutando e matando Muçulmanos, Muçulmanos lutando e matando Hindus. E quando você lhes pergunta por quê, eles dizem: Por Deus. O Deus muçulmano é uma abstração, o Deus Hindu é uma abstração, o Deus Cristão é uma abstração. O que existe é a Divindade…Você mata Deuses reais em nome de teorias. Então ame o ser vivo que está ao seu lado e encontre Deus. Não pergunte o que é Deus, não pergunte onde está Deus. Comece amando, e através do amor a definição entrará em você. A compreensão virá através do amor – não através do pensamento. Então, ame o homem, ame a mulher, ame a criança, ame o animal, ame a árvore, ame as estrelas. Não pergunte por Deus, e você encontrará Deus.
(Osho)
Textos Publicados
- dezembro 2024
- novembro 2024
- outubro 2024
- setembro 2024
- março 2024
- dezembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- junho 2023
- abril 2023
- março 2023
- fevereiro 2023
- janeiro 2023
- dezembro 2022
- novembro 2022
- outubro 2022
- setembro 2022
- agosto 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- abril 2022
- março 2022
- fevereiro 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- dezembro 2020
- novembro 2020
- outubro 2020
- setembro 2020
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018
- março 2018
- fevereiro 2018
- janeiro 2018
- dezembro 2017
- novembro 2017
- outubro 2017
- setembro 2017
- agosto 2017
- julho 2017
- junho 2017
- maio 2017
- abril 2017
- janeiro 2017
- novembro 2016
- outubro 2016
- setembro 2016
- julho 2016
- abril 2016
- dezembro 2015
- novembro 2015
- outubro 2015
- setembro 2015
- abril 2015
- setembro 2014
- junho 2014
- abril 2014
- julho 2013
- maio 2013
- dezembro 2012
- março 2012
- abril 2010
- fevereiro 2010
- abril 2009
- agosto 2008
- julho 2000
- julho 1997