Oi povo amado. Segue meu desejo de um Natal lindo pra todos, pleno de paz e bênçãos. Aos amigos e clientes, todo o amor e gratidão de que sou capaz. ❤
Este ano eu quero um Natal perfumado. Com cheiro de maçã e canela no forno, nozes e biscoitos de gengibre, molhos reduzindo devagar, rabanada fritando e chocolate derretendo.
Quero um Natal em que a gente sinta que vale a pena montar a mesa com capricho e afeto e durante o qual a vasta variedade de sentimentos tóxicos que carregamos desde o ano passado fique em suspenso ou lá fora, feito penetra barrado em festa. Até o dia 6 de Janeiro, se não der pra ser forever, fiquem lá fora o medo, a ansiedade, o descontrole, a raiva sem foco, o desalento, o fanatismo, a depressão, o pavor desmedido da morte, a histeria e a melancolia. O dark side pre-ci-sa ficar de molho, a gente tem que dar um tempo, pelamordedadá.
Quero um Natal onde a gente devolva os símbolos e ícones ao mesmo caldeirão do qual surgiram, as faces todas juntas de novo, reunidas num único desejo: o retorno da sanidade. Buda e Oxalá, Cristo e Shiva, Ceridwen e Tupã (e por aí vai, que a gente dá nomes aos mistérios desde as cavernas, então tem nome paca), focados só nisso: a volta da sanidade.
Por isso quero um Natal afetivo, um rito que seja aquele colo que diz que tudo vai ficar bem e no qual a gente crê, porque precisa crer; porque profecia dessa ordem não falha, porque no colo do que instintivamente sentimos como divino infalivelmente há proteção.
Um Natal que faça sentido pelo desejo real de revitalização da esperança e não pelo habitual mau humor familiar ou pelo desgaste acéfalo de tarefas e compras feitas sem tesão.
Quero um Natal onde a gente tire um teco de cada dia e expresse nosso amor a quem de direito; que a gente diga o quanto gosta a quem a gente gosta, porque a presunção de que o outro sabe (e, sim, costuma saber) não diminui o profundo (pro-fun-do) conforto que ele sente quando ouve. Exatamente como a gente sente quando ouve. E ta todo mundo precisando demais desse conforto.
Um Natal durante o qual a gente pare de achar que só nós estamos dodói e precisados de amor, porque a real é que o mundo todo ta no pico de uma maré de loucura e desafeto que é um troço que vai entrar pro Guiness, te contar. E vem mais demência por aí, então a gente PRECISA dar um tempo pra psique, pra alma, pro espírito se revigorarem ou vai ser filme de horror.
Do caos surge a luz e é no caos que transparecemos quem somos.
Há quem corra pra salvar seu rabo e dane-se todo mundo, há quem se estrepe pra tentar desestrepar o outro (o que também não é muito brilhante), há quem se torne feroz e irascível, há quem pasme e se imobilize, tem de tudo. Mas o auge do caos também abre porta para a humildade, para a elevação espiritual ou anímica, para o resgate da fraternidade. Basta a gente parar de ser mesquinho e egocêntrico, dar um break básico, repensar que porra estamos fazendo e sendo e apenas parar de fazermos e sermos essa estupidez.
Não precisamos virar santos impecáveis 24hs por dia, óbvio, mas uma ação consciente e benéfica por dia já equilibra um tanto a trolha toda.
Desejo, com todo o meu carinho, que você que me lê perceba de verdade o amor que há à sua volta, que o expresse e o receba, que use este período com sabedoria e o torne o seu oásis de renovação.
Dias estranhos virão.
Reforce sua rede afetiva, revitalize mente e coração, realimente a empatia e a compaixão, compreenda e exercite a humildade. Nenhum de nós sabe tudo, nenhum de nós detém a verdade cabal. Mas juntando o melhor de cada um, em vez de continuar a usar o pior em nós como guia, o resultado será a excelência. Excelência talvez não vença tudo, mas fatalmente é algo que maravilha o divino.
E o divino ta precisado disso, viu, porque a esta altura as egrégoras tão tudo fazendo reunião de briefing tentando lembrar a troco de quê mesmo que a humanidade ainda ta nesta Terra.
Respire fundo, abra esse tempo, cate seu melhor e use o Natal pra trafegar o amor e pra maravilhar o divino. Que seja, contra todas as possibilidades, o melhor Natal da sua vida! ❤
Ivana Mihanovich
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