Artigo publicado na década de 90 na revista Joy-Gêmeos.


Sol e Vênus (retrógrado) em Gêmeos. Hum…probleminhas. A gente pensa muito nesses momentos, tem uma série de dúvidas, normalmente afetivas, e quer resolver racionalmente, como se isso fosse possível.
Gêmeos é o signo que melhor pode trabalhar com as polaridades, como mente e coração e, não por acaso, seu símbolo se parece com um portal.
Se a mente consciente conseguir dar ouvidos ao chamado profundo de nosso coração, teremos a oportunidade de nos abrirmos à sensibilidade e à intuição e atravessarmos o portal da dúvida.
É também um signo que está em busca de novas informações, muito em evidência nesse tempo informatizado. Mercúrio, o regente de Gêmeos, é mitologicamente associado como mensageiro entre os deuses e os homens, podendo entrar em diversos níveis vibracionais.
Isso faz lembrar Ganesha, o deus hindu, ligado à transmissão de conhecimento e à abertura de caminhos e que pode ser associado em nossa cultura à Júpiter (entre outros simbolismos), regente de Sagitário, oposto complementar de Gêmeos. Ganesha tem como veículo um ratinho, que pode simbolizar a mente concreta e agitada (mas não necessariamente) de nosso cotidiano. Quando integrados, Mercúrio atinge seu potencial, e passa a ser veículo da intuição, auxiliando na manifestação de nossas realidades através das boas escolhas, sendo guiado pela mente superior.
Podemos nos lembrar disto: quando estivermos muito agitados, nervosos, ansiosos ou angustiados não vamos tomar nenhuma decisão nem procurar pensar muito. A decisão não será boa. Às vezes, simplesmente tomar um copo de água, beber um chá e ouvir uma boa música.
Os índios americanos tinham o cachimbo da paz, usavam o fumo sagrado em seus conselhos que, entre outras coisas, dava tempo ao tempo para as ideias se assentarem. Pensem, meditem, se acalmem e então, tomem suas decisões, não antes. Boa sorte.
Betôh.
Década de 90

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2 respostas para Artigo publicado na década de 90 na revista Joy-Gêmeos.

  1. Thais Abujamra Ferreira disse:

    Gracias Betoh pelo excelente texto!

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