Reflexões sobre nossas vidas e nossos caminhos

Outro dia fui à uma missa de sétimo dia, e o padre ativou algumas considerações que tenho há bastante tempo, por contraste, que gostaria de compartilhar com vocês. Em seguida tratarei de alguns outros assuntos convergentes.
Gostaria de lembrar que são considerações pessoais, e talvez vocês não concordem. Espero que pelo menos sirvam para algumas reflexões.
1)Sobre a mensagem de que Jesus se sacrificou por nós, pecadores, e que veio para nos salvar, sem o qual estaríamos condenados ao inferno eterno.
Acho meio complicadinho. Primeiro, porque potencializa nossas culpas e tende inibir a possibilidade de agirmos com mais espontaneidade. Depois, me parece bem estranho a ideia de que apenas os cristãos possam atingir uma salvação e de que em uma única vida, com condições tão díspares, possam definir uma paz eterna ou uma aflição eterna. Isto para mim não faz o menor sentido.
Entendo que Jesus, que a meu ver é, sim uma expressão do divino (não a única), que veio para trazer uma espécie de ressonância, que poderá, se conseguirmos nos conectar com ela, nos sintonizar com o divino é , sim, um caminho. Ele é um avatar (completa expressão dentro de um determinado campo de experiência) do Christo cósmico que pode se manifestar por todo o universo (o verso, ou contraparte da unidade). Diria que Christo (com diversos nomes) poderá ser, sim, considerado o caminho, mas Jesus um caminho.

2)Que tudo é vontade de Deus.
Se refletirmos um pouco sobre o Pai nosso, no trecho “que seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como nos céus (originalmente no plural)” ficará claro que a Vontade do Pai não está plenamente manifesta em nossa dimensão, o que pressupõe o livre arbítrio e por consequência miríades de co-criadores.

3)Que somos feitos a à imagem e semelhança de Deus.
Principalmente nos textos gnósticos, usa-se muito o termo “imagem”, que seria uma espécie de assinatura de frequência que todos nós temos, e quando conseguimos nos conectar com ela (em uma linguagem moderna poderia ser considerado o eu superior), nos tornamos inteiros, completos, plenos e sintonizados com o divino. A imagem seria uma interface com o divino. Quando somos profunda, natural e harmoniosamente conectados com nosso eu profundo poderemos dizer que estaremos sintonizados com nosso Pai e Mãe cósmicos.

4)Sobre o reino dos céus.
Uma coisa com os quais os discípulos sempre ficavam atrapalhados é com a ideia do reino dos céus. Quando Jesus fazia afirmações tipo:
“O reino já chegou, apenas vocês não percebem; se estivesse no ar, os pássaros…; chegará quando forem com criancinhas sendo amamentadas…; quando o alto for como o baixo, o dentro como fora, o masculino como o feminino (integração das polaridades) os discípulos ficavam completamente desnorteados (nem todos, Maria Madalena compreendia perfeitamente).
Podemos entender que o reino dos céus é um padrão de ressonância divina que pode se manifestar em diversos campos de experiência, o sentimento de unidade dentro da diversidade.
Acredito que a experiência aquariana, quando o planeta entrará em um período de regeneração e vibrará em quinta dimensão está relacionado com a ideia de reino dos céus.

5) Sobre a ressurreição dos mortos.
Sempre achei absurda a ideia de que todos os mortos, desde o início dos tempos, iriam ressuscitar, até que me veio uma intuição que me pareceu bem verdadeira.
Hoje sei que em um tempo não linear as personalidades e personas normalmente consideradas de vidas passadas ou de nosso grupo de almas continuam ativas ou latentes.
Em regressão de vidas passadas e na apometria procuramos equilibrar experiências e aspectos desarmônicos, mas poderíamos eventualmente ativar alguns dons potenciais. Acredito que a ressurreição dos mortos seriam a ativação destes aspectos, tanto nossas luzes quanto nossas sombras, para serem equilibrados e integrados em nossos corpos de luz e em nossa merkabah para que consigamos estabelecer uma relação estável com nossa imagem.
Simples assim.
Bom, queridos amigos e amigas que a força esteja com vocês rsrs.
Betôh, fev 2025

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