Sabemos que para nos aprofundarmos no entendimento de qualquer realidade necessitaremos do conhecimento(informação) e da experiência. Os dois são necessários para uma compreensão mais profunda. Alguns passam pela experiência antes do entendimento e outros o contrário.
Estou procurando integrar estes dois fatores nos assuntos desta reflexão, mas tenho plena consciência que ainda é uma compreensão em desenvolvimento.
Irei iniciar por uma citação que encontrei no Wikipédia:
André Luiz compreende o perispírito como sendo o psicossoma ou corpo espiritual, e afirma que o corpo mental é o envoltório sutil da mente e o duplo etérico seria a duplicata energética que reveste o corpo físico do homem[7]. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz escreve:
“…a princípio seu perispírito ou ‘corpo astral’ estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o ‘duplo etérico’, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora”.[7]
Segundo este autor, os seres humanos seriam formados pelos seguintes corpos energéticos[8]:
• Corpo físico ou soma
• Duplo etérico ou biossoma
• Períspirito, corpo astral ou psicossoma
• Corpo mental
• Espírito
Outra fonte de estudos sobre o tema é representado por uma série de entrevistas no Youtube sobre EQMs(experiências de quase morte) no link “O Que Somos Nós” onde praticamente todos os entrevistados que passaram por esta experiência, mesmo aqueles por tentativa de suicídio, entraram em um estado de conexão universal, de plenitude e de maravilhamento.
Gostaria de compartilhar que, mesmo não tendo tido uma experiência de quase morte, tive uma semana em minha vida há cerca de 40 anos, em que estive envolvido em uma sensação de plenitude e percepção plena, com as mesmas características dos testemunhos dos entrevistados. Foi tão intenso que pedi ao Espírito para sair daquele estado pois percebi que a estrutura de minha vida não suportaria aquele estado naquele momento.
Bom, nesta minha conexão pude perceber a fusão, mesmo que temporária, com um princípio divino que era simultaneamente universal, poderíamos chamar de Deus (ou Deusa?) e com uma interface de minha individualidade ou singularidade em uma dimensão bem mais sutil. Claramente não estava tratando de meu perispírito, mesmo ele estando presente na experiência.
Se não me falha a memória, Gurdjieff falava que poderíamos ou não atingir a imortalidade, e separava níveis planetário, solar e galáctico. Acredito que se referia à personalidade. Dentro deste conceito, e admitindo que temos várias vidas, algumas vidas ou personalidades (ou perispíritos?) podem alcançar uma permanência maior ou menor, mesmo admitindo a imortalidade da alma.
Acredito que tudo seja sintonia de frequência. Talvez alguns seres excepcionais, como Elias, Jesus, Saint Germain, Sanat Kumara e outros que desconhecemos podem alcançar uma imortalidade, relativa ou não, inclusive a nível físico, se conseguirem ter a capacidade alquímica de acelerarem e condensarem as frequências vibratórias.
Bom ,sintetizando, estamos falando de diferentes corpos que podem ou não se conectarem e mesmo fusionarem, sendo a alma uma ponte potencial entre o espírito ou eu superior(que por sua vez é a conexão com o Tudo que É, à sua imagem e semelhança) e os corpos mais densos(como o perispírito) e a consciência (com ciência?) a percepção(awareness) que potencialmente pode participar de todos os estados de Ser.
Abraços a todos,
Betôh, 16 de agosto de 2021