Lorenza de Montes e Vales, Lorenza que espera por vós, Lorenza que vos acata num mundo que é Dela.
A pergunta que tem atormentado a muito de vós, Eu hoje esclarecerei, porque muita gente num desespero, numa dor, numa dor maior, diz “por que é que estou aqui?”. Se ouve isto no silêncio da noite, no clarear do dia, dependendo da dor da pessoa. “O que é que eu vim fazer aqui?” E Eu vos respondo: quando estavas no outro planeta, lá encima no outro mundo, no mundo imaterial, por causa de coisas que também não cumpristes, tivestes que descer. Fostes perto de três juízes que disseram a vós: “olhai a vida que se apresentará a vós, o que terás que passar, a dor que terás que lidar, o amor que foge, a verdade que aparece, a dor que alucina, tereis que passar”. Esses, vós olhastes lá de cima e olhastes a vida que era dada novamente a vós. E olhastes isto ou aquilo, uma tristeza, um horror, um amor desfeito, uma doença séria e pensastes: “Ah, isto é fácil para mim”. Estavas lá encima e tudo era tão claro aqui, eram tão abertos os caminhos. Aí os Juízes bem sérios perguntaram a vós: “Aceitas? Quereis esta nova vida?” E todos contentinhos: “ah, nós queremos, vai ser fácil para nós”. E vós descestes.
Viestes com o povo da água, com a força da água. Nunca parastes para pensar que ficastes nove meses na barriga de vossa mãe, envolto em água, que é o vosso planeta, é o vosso ser, é o vosso caminho. E quando saístes e olhastes o mundo em que estás, não esquecestes tudo o que vistes? E houve até aquela “que coisa estranha” que se apresentava a vida a vós. E aí, de lá de cima, a Lorenza vos disse: Filhos, Eu vos darei o livre-arbítrio para que possais saber dirigir essa vida que se apresenta a vós. Pensais bem o que é bom para vós e o que é ruim para vós, porque o mal e o bem sempre andam juntos, filhos. Às vezes a gente fica cega, com raiva, com rancor, mas lembrai, tudo que decidires, tudo que achares terá um pagamento na vossa saída deste planeta até que chegue vossa nova missão. Se não fizeres, como quando viestes que deixastes de fazer muita coisa, agora terás que resgatar, pensais… pensais…
Levais convosco o que Eu vos dou: a Paz, o Amor, o Equilíbrio e a Fé. Não é necessário que pertenceis a qualquer tipo de religião. Nós somos bem além disso, porque as religiões, elas nos fazem uma entrada tão linda e, depois, vai apertando porque entram povos, entram os chefes que nem sempre são e ensinam o que teriam que ensinar. Então começais a ouvir que como fizestes partes de outro credo, outra religião, não poderás mais entrar na nossa. Filhos, Deus é tão bom, é tão miraculoso, que hoje, no aniversário da Maria, ela quer fazer um presente para o Jesus Cristinho, que ajuda vocês, a mando de Deus. Que ajuda vocês a ajudar a ficar em pé, a caminharem no árduo caminho que escolhestes para viver. Ela não quer o Jesus sofredor, aquele que está na cruz, aquele que é judiado e maltratado. Não… hoje ela vos dá o menino que foi Cristo, o menino levado, o menino arteiro, que gostava de assustar pessoas e que, aos 12 anos, começou a lembrar que Ele era filho de Deus, era filho de lá de cima e aí começou a mover a montanha. Ele se tornou um pregador. E é esse pregador que andou pelas pessoas, por sítios, por lugares, por países, pregando a Paz, pregando o Amor, pregando a Fé e dizendo para vós: “Filhos, perdoai o que vos fazem”, como Ele dizia, “daí a outra face”. E assim ia Jesus, que foi pegar seus apóstolos. No começo eram só quatro, depois foi aumentando, porque Jesus foi pregando, foi explicando e outros vieram para ajudá-lo a pregar também. É assim que a Maria quer que se lembrem de Jesus no dia de hoje, para que Ele vos siga, para que quando estiver tristes, Ele ajude a Maria, e a Maria tem loucura por Ele, que ajude a Lorenza, ao Deus nosso lá de cima, aos seres do outro mundo imaterial, que sorria e diga, filhos: o livre-arbítrio foi feito para que pudessem seguir, para que pudessem saber o verdadeiro caminho da vida que tereis que fazer.
Não tendes medo, não estais sós. Lorenza e Maria vos abraçam, pondo-vos no colo, explicando mansamente a vós. Podeis ir à igreja que quiseres, acreditares no que quiseres, mas deixais um pouco de Fé para nós, que estamos num mundo tão diferente, num mundo tão alto, mas que descemos agora para vos ajudar, para vos ajudar a caminhar, seja no hoje, seja no ontem e seja no amanhã que virá.
Eu vos abençôo, Eu espero que o meu coração abrigue a todos vocês, as lágrimas que verteis, a tristeza que sentis, a dor de ver os entes queridos partirem, que Eu possa, juntamente com o nosso grupo, dar a vocês em forma de Paz, em forma de Fé para conseguir caminhar até que seja declarado, naquela imensa Luz que vos espera: vem, a vossa vida aqui terminou. Vem, vem conosco, mas vem completo, sem mágoa, sem dores, para poderes usufruir o que tereis que vivenciar, porque, filhos, sois como os apóstolos de Cristo, sois os apóstolos da Senhora Lorenza, são os filhinhos da Maria, que todo o dia reza por vós, vos acaricia, vos dizendo: isto não é importante, você é maior, você tem que ficar em pé, porque você é valente!
A vida, filhos, sempre faz ou sempre traz sofrimentos e dores que é preciso ficar em pé e pensar: não, eu quero seguir por aqui. É por isso, meus filhos, que Eu despeço de vós, abençoando a todos vós, aos que vieram, aos que não vieram, aos que crêem em Mim e aos que ainda crerão. Eu vos amo, filhos meus, e vos abençôo na oração maior:
“Ecce Crucem Domini!
Fugite partes adversae!
Vicit Leo de tribu Juda,
Radix David! Alleluia! Alleluia!”
Eis a cruz do Senhor!
Fugi forças inimigas!
Venceu o Leão de Judá
A raiz de David! Aleluia! Aleluia!
Lorenza